"Em "As Gaivotas Também Morrem" a cena política açoriana encontra-se muito bem retratada, tendo em conta os resultados dos últimos atos eleitorais, cena política essa que carece de análise e preocupação. A novela em causa está muito bem conseguida, com uma trama apelativa e com personagens profundas, onde o leitor facilmente segue as suas peripécias. O futuro que se avizinha requer esta tua visão das "esquerdas unidas", na qual muito me revejo. É um livro no feminino, escrito por uma mulher que tem uma visão acerca da política que não se prende a ideologias fixas ou fixadas, é o resultado de uma visão otimista (apesar da reviravolta final) de que "a união faz a força", contendo uma réstia de esperança para quem luta (com as armas que tem) contra a repressão, a exclusão e a opressão, mesmo apesar do final da novela. Gostei muito, li-a de um fôlego só. Resta-me agradecer a tua entrega, também, como escritora." Carmen Bettencourt, SolidariedÁrte, 2024
"Avelina da Silveira...surpreende, sobretudo, pela emoção e maturidade que escorrem dos seus versos deixando o raro prazer de serenamente motivar leituras... Podemos ainda falar de um não menos raro domínio técnico: dosagem de palavras, poder de síntese e rigor na contenção da ideia, construção consentida e sabida do verso." Álamo Oliveira, Poeta, dramaturgo e agente cultural 1984
"És tu toda inteira que está na Identidade do Pássaro -- em cada pegada do teu caminho. De Face Erguida, estalas no silêncio como a verdade inviolada. E és pedra, espuma e lava quando Insularmente nos exprimes. Partilhei (partilho) daquele silêncio que entra devagar... E queria ter escrito Gastámos nosso espaço de ser gente. E Mulheres da Tarde. E mais Onde o Tempo Mora. Baloiças, continuamente, entre mágoa/ágoa e a sensualidade da terra que tu és. E porque insularmente te mediste, conheces até onde as profundidades do teu Mar." Fernando Aires, Professor, cronista, 1986